sábado, 28 de março de 2015

Dias contados para o jornal A Tarde

Segundo matéria publicada pelo site do professor Fernando Conceição (clique aqui), o jornal A Tarde permanece na ativa até o próximo mês de junho, caso não encontre um investidor que assuma as dívidas adquiridas desde a década de 90.
O jornal, que já foi líder no Norte/ Nordeste, segundo Conceição anunciou, está falido.
"Se nenhum investidor interessar-se em adquirir o jornal, o que significa levar junto as dívidas acumuladas em milhões de reais e dólares (quanto somente uma auditoria insenta poderá dizer), o centenário jornal, fundado em 1912 por Ernesto Simões Filho (1886-1957), acaba daqui a dois meses", afirma o professor.
Além da questão grave do desemprego à vista, o fechamento do jornal A Tarde compromete o mercado publicitário; a liberdade de imprensa; e por que não dizer, a atuação de outras empresas do grupo, como o jornal popular Massa, A Tarde Online e A Tarde FM.
E quando falamos em comprometimento do mercado publicitário, falamos embasado tanto na falta de espaços de anúncios que se perdem, quanto no retorno ao período de 1960 a 1990, quando o próprio A Tarde quase não teve concorrente e era autoridade para impor preços e influenciar tendências. Presumindo assim, que o jornal Correio, atual líder de mercado, assuma esse papel; já que o Tribuna da Bahia, terceiro e último concorrente do A Tarde, a anos se mantém sem inovações e perspectivas de melhorar sua situação no mercado. "Seja na tabela de anúncios, a mais cara do país em se considerando a relação de audiência (custo por 1000)... adotava a política de remunerar mal", afirma Fernando Conceição.
Ainda segundo o professor, a crise provém dos anos 90, quando empréstimos foram feitos para remodelar a sede, construção de um novo prédio, ampliação da redação, ampliação de sua carteira de atividades com a abertura de uma emissora de rádio e portais multimídia.

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